(Foto: Reprodução/TV Atalaia)
O julgamento teve início às 09 horas da manhã no Fórum Maurício Graccho Cardoso e o Ministério Público Estadual, através do Promotor de Justiça Dr. Antônio Carlos Nascimento, com assistência do advogado Nilton Barros, fez a acusação da ré, enquanto Dr. José Cláudio dos Santos, tendo como assistente o advogado Evaldo Campos, defendeu a acusada. No plenário foram arroladas testemunhas de defesa e acusação, e por volta das 18h15, depois de 09 horas de duração, o juiz leu a sentença, em que a acusada foi condenada a 15 anos de prisão em regime fechado.
(Foto: Reprodução/TV Atalaia)
Como estava em liberdade, por ter sido beneficiada por um Habeas Corpus, ela permanecerá solta, haja vista que o advogada recorreu da sentença por não concordar com a decisão do júri, ou seja, a condenada só pode ser presa após o julgamento do recurso e caso seja mantido o entendimento dos jurados.
Durante todo o dia o auditório ficou lotado de familiares de ambas as partes, além de amigos e populares, e para garantir a ordem foi designada a presença de três policiais do 3.º Batalhão de Polícia Militar (3.º BPM).
Relembre o caso
No dia 10 de abril de 2010 a professora foi acusada de encaminhar para a residência de Jéssica Lima de Oliveira, tia da vítima, uma cesta contendo bombons de chocolate envenenados, motivada por um suposto relacionamento extraconjungal entre o seu marido e a jovem.
O fato ocorreu justamente no dia em que Jéssica estava aniversariando e na cesta, além dos bombons, também existia um bilhete com palavras românticas e ao mesmo tempo indicava dois chocolates específicos a serem consumidos.
Na casa, Jéssica estava acompanhada do sobrinho e outras duas crianças, no entanto, apenas ela e Agnaldo Júnior comeram dos bombons, uma vez que um primo do menino não aceitou a metade do chocolate e o jogou fora. Já a outra criança saiu da residência após ser chamada por seu genitor.
Jéssica e o sobrinho começaram a passar mal logo em seguida e depois de serem socorridas foram levadas para o Hospital Regional de Itabaiana Dr. Pedro Garcia Moreno Filho, porem por apresentar um quadro mais grave a criança foi transferida para o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), em Aracaju, onde permaneceu internada por 19 dias, mas não resistiu.
DA REDAÇÃO: Gilson de Oliveira, Mais Notícias.