Suspeito de estuprar criança em povoado de Itabaiana morre em confronto com a equipe do Getam

Por volta das 12h30 desta terça-feira (20) a guarnição do Regimento de Cavalaria Mecanizada de Motopatrulhamento (Getam) foi acionada pelo Centro de Operações Policiais Militares (Copom) do 3.º Batalhão de Polícia Militar (3.º BPM) para averiguar uma denúncia sobre a possível localização do suspeito investigado por estuprar uma criança de 06 anos de idade.

Diante das informações passadas por populares, os militares se deslocaram até o endereço informado. O suspeito estava sendo protegido por familiares e no momento da chegada na residência a equipe se deparou com o indivíduo empunhando uma arma de fogo. Inclusive, a polícia já tinha sido informada que o suspeito havia adquirido a arma após o crime ganhar repercussão.

Diante da situação, os policiais ordenaram que ele soltasse a arma, porém o suspeito não obedeceu e em seguida efetuou disparos em direção a equipe policial. Após conseguirem se abrigar, os militares revidaram a injusta agressão e o indivíduo acabou sendo atingindo pelos tiros.

O suspeito identificado como Maycon dos Santos Barreto de 19 anos foi socorrido e levado na viatura policial para o Hospital Regional de Itabaiana Dr. Pedro Garcia Moreno Filho, entretanto, ele não resistiu aos ferimentos. Com o indivíduo, foi apreendido um revólver calibre 32 com 03 munições deflagradas e três intactas.

Contra ele existia um mandado de prisão preventiva, expedido pela 1.ª Vara Criminal da Comarca de Itabaiana, por crime de estupro e ameaça, ocorrido na noite de domingo (18) no povoado Mangueira, Zona Rural do município de Itabaiana, no Agreste sergipano, tendo como vítima, a própria enteada, uma criança com seis anos de idade.

Além do mandado de prisão, a Justiça também havia concedido medidas protetivas em caráter de urgência em favor da mãe da criança e o afastamento do agressor da residência da vítima, tendo ainda que se manter em uma distância mínima de 200m de mãe e filha.

De acordo com informações da polícia, o indivíduo já havia praticado um ato infracional, análogo a estupro, quando ainda era adolescente.

Da Redação: Gilson de Oliveira
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