POLÍCIA CIVIL CUMPRE MANDADO DE PRISÃO EM GOIÁS CONTRA ESTELIONATÁRIO QUE APLICAVA GOLPE COM DINHEIRO FALSO EM SERGIPE

Se passava por representante de instituição financ | 08.04.2025 às 16:48h
A Polícia Civil, através do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), cumpriu mandado de prisão preventiva contra um homem investigado por crime de estelionato consumado em Sergipe com prejuízo de R$ 200.000,00 (Duzentos Mil Reais).

O indivíduo e um outro homem, que segue sendo procurado pela polícia, se apresentavam como representantes de instituições financeiras, oferecendo empréstimos de grandes valores. Durante o golpe, os suspeitos simulavam a necessidade do pagamento de uma comissão para viabilizar a liberação do crédito. Após as vítimas entregarem o dinheiro verdadeiro, os investigados repassavam cédulas falsas.

A prisão foi efetuada na segunda-feira (07), na cidade de Mineiros, no Estado de Goiás (GO), porém as investigações tiveram início no dia 20 de dezembro de 2024, quando a vítima procurou o Depatri, para notificar que havia sofrido um golpe de, aproximadamente, R$ 200 mil. O valor seria uma comissão a título de intermediação para viabilizar a concessão do crédito de R$ 5 milhões junto à instituição financeira.

O golpe foi concretizado enquanto a vítima estava em trânsito pelo País. Após o ajuste do termo de negócios firmado em São Paulo, a vítima recebeu uma ligação telefônica de um dos investigados, que era a pessoa que tinha conversado com ele anteriormente no Pará, dizendo que tinha conseguido a aprovação do empréstimo.

Já em Aracaju, os investigados e a vítima acertaram o encontro em um hotel, para o pagamento da comissão de R$ 200 mil. A vítima levou o dinheiro verdadeiro, e o golpista, com uma maleta, levou notas falsas de dinheiro. Para enganar a vítima, o golpista abriu a maleta e tirou uma cédula de R$ 200,00 (Duzentos Reais) verdadeira para simular que o dinheiro era verdadeiro.

Com o registro do boletim de ocorrência, em que a vítima também informou ter sido induzida a erro, a Polícia Civil abriu procedimento policial para apurar o caso. Ainda durante o inquérito policial, foi apurado que o investigado chegava a mencionar para as vítimas que tinha dinheiro oriundo de campanha eleitoral e que precisava se desfazer da quantia.

A polícia ainda descobriu durante as investigações que o elemento também tem uma vasta ficha criminal e possui dois CPFs, sendo que um desses documentos está suspenso. Diante dos fatos, foi solicitada a prisão preventiva do investigado, sendo a mesma deferida pela Justiça.

Após diversas diligências do Depatri/SE, foi possível identificar que o investigado estaria hospedado em um hotel no município goiano de Mineiros. Em depoimento feito por videoconferência, o investigado confessou toda a prática criminosa, e ainda revelou que, no caso específico de Sergipe, ele obteve um ganho de R$ 80 mil, e o comparsa, de R$ 120 mil.

Da Redação: Gilson de Oliveira
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